O que você faria... se você não precisasse pensar em dinheiro? Qual seria seu hobby?"
Essa foi a pergunta que eu me fiz hoje pela manhã. E, gente... sabe o que veio pra mim? Eu amo visitar restaurantes e conhecer lugares. Eu sou apaixonada por isso! Eu fico como uma criança bobinha, sabe? Porque eu não tive muito disso na infância... quer dizer, até tive, mas em partes.
Eu saía mais com as colegas, com as mães das minhas colegas. A minha mãe trabalhava demais, ela quase não tinha tempo pra fazer esses rolês com a gente. E quando ela ia, nossa... era simplesmente incrível! Só que ela precisava trabalhar muito. E quando estava em casa, ela tava sempre colocando as coisas da gente em dia. Ela tava pensando na janta, no lanche, no que que a gente ia comer, se já tava chegando a data de comprar material, se tinha reunião na escola, se precisava resolver alguma coisa do Bolsa Família, que ela pegava na época... Ela tava sempre muito ligada nas nossas necessidades. Meia, perfume, creme... Coisas de criança, né? E, dentro de tudo que ela pôde, ela conseguiu proporcionar um ambiente muito agradável, muito gostoso pra gente.
A minha mãe foi essa mulher. Essa provedora, essa guerreira. E quando ela perdeu a minha avózinha, ela ficou ainda mais dedicada a cuidar da gente. Foi muito mágico, dentro das possibilidades que ela teve, sabe?
E aí, voltando… Hoje eu iniciei meu dia me fazendo essa pergunta, porque, gente, eu passei muitos anos da minha vida estudando muita coisa. Física quântica, PNL... Esses assuntos que quase ninguém sabe que eu estudo. E esse blog, esse cantinho aqui, é onde eu consigo expressar essas coisas. Porque nem isso eu consigo viver no meu ambiente de trabalho. Eu trabalho numa empresa de seguros, então não faz sentido eu falar disso lá, não cabe, sabe? Parece que não tem espaço. E aí tudo isso fica guardadinho no meu coração.
E esse espaço aqui, esse blog, esse vlog, ele me proporciona liberdade. Liberdade de expressão, de pensamento, de sentimento... Porque talvez você até pense:
“Tá, Miriam, mas o que você quer dizer com isso tudo?”
Eu tô vivendo uma fase de transição de carreira. Só que, gente, transição de carreira não é só sair de uma coisa pra outra. Ela é muito mais profunda do que isso. É sobre você se entender. Entender o momento que você tá. Entender o que te levou a fazer as escolhas que você fez até aqui. E, principalmente, entender que você pode mudar a qualquer momento.
E aí, voltando pra pergunta inicial... Eu me questionei:
“O que eu faria, se hoje, na sociedade, a gente não precisasse se preocupar com dinheiro?”
Imagina um mundo onde dinheiro não existe mais. Onde ninguém troca mais nada por dinheiro, nem por ouro, nem por banco... Nada! Onde a gente simplesmente vive. Cada um mora na sua casinha, e todo mundo tem acesso a tudo. Se você quiser viajar, tem avião, tem ônibus, e o motorista tá lá, dirigindo feliz, porque ele ama fazer aquilo. As pessoas fazem porque gostam, porque é sua paixão.
O que você faria, se não precisasse mais pensar em dinheiro?
Eu tô me perguntando isso, sabe? Porque, gente... a vida toda eu precisei fazer o que tinha que ser feito. É como se fosse uma ordem. Sabe aquela analogia pesada, mas real, de você ser um robozinho? De alguém virar e falar:
“Faz o que tem que ser feito, pelo motivo que tem que ser feito, e acabou.”
É como se desligassem a sua centelha, a sua criatividade, a sua alma.
Eu não fui ouvida quando criança. As minhas paixões ficaram guardadas, abafadas. E quando eu comecei a ter idade pra tomar minhas próprias decisões, que aconteceu muito cedo, inclusive, eu comecei a despertar isso. Comecei a viver o autocuidado, comecei a querer ir pra lugares que antes eu não podia. Minha mãe não me deixava ir pra praia sozinha, só se fosse com alguém. E quando eu pude ir sozinha, nossa... eu fui sentindo no meu coração aquilo que realmente me fazia feliz.
Mas mesmo assim... a profissão que eu escolhi, eu escolhi no modo automático:
“Faz o que tem que ser feito.”
E hoje, com 27 anos, eu tô querendo um caminho diferente. Um caminho mais leve. Um caminho que é totalmente contrário do que a sociedade impõe. Eu tô buscando um caminho que é sobre viver da minha paixão, sobre viver da minha essência.
Um caminho que não é sobre esperar dinheiro. O dinheiro vai vir, tá tudo bem. Mas não é sobre fazer as coisas só por isso. Porque antes, o meu pensamento era esse:
“Faz porque precisa, faz pelo dinheiro e ponto.”
E hoje eu não quero mais isso.
Esse espaço aqui, esse blog, esse vlog... é minha total liberdade de expressão. É onde eu falo pro mundo, mas também pra mim. E eu pretendo manter esse cantinho por muitos anos. Porque aqui foi o espaço que eu encontrei pra abrir meu coração, pra compartilhar o que eu penso, o que eu sinto.
E é isso, gente.
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