📍 Sábado, 31 de maio de 2025. 11h42 da manhã.
Localização: Minha cama.
E olha... Eu nem ia aparecer aqui hoje.
Sabe aquele dia que você escolhe não abrir rede social, não consumir nada, não produzir nada... só existir? Pois é.
Só que existir, às vezes, traz umas reflexões que... nossa. Vem como tapa, abraço, cafuné e choque de realidade. Tudo junto.
Hoje eu percebi deitada, olhando pro teto que empreender, pra mim, nunca foi só sobre dinheiro.
💡 Talvez nunca tenha sido.
Por anos, eu fiz o que eu não amava.
Por anos, eu segui no modo automático.
E, pasme, até as práticas que me faziam bem, como meditar, eu abandonei.
Porque, na real, eu fazia elas não por mim...
Mas pra tentar acelerar um futuro perfeito que nunca chegava.
Aí eu desisti.
Parei de tentar criar esse futuro com data marcada.
E hoje...
Hoje eu tô voltando.
Mas voltando diferente.
Sem querer apressar o amanhã. Só querendo me encontrar no agora.
E entre um pensamento e outro, veio uma pergunta:
👉🏽 “Por que tudo que eu amo fazer... só vale se me der dinheiro?”
Por que não fazer só... porque eu amo?
Por que não criar, escrever, viver... só por amor?
E quer saber?
Talvez... esse seja o maior motivo.
Fazer por amor. Por vontade. Por liberdade.
Aliás, talvez seja por isso que eu sonhei tanto com essa vida.
A vida onde eu posso viver no ritmo do meu coração, e não no do relógio.
E olha... Eu conversei com empresárias. Vi de perto quem faz por amor... e quem faz por dinheiro.
Tá tudo bem dos dois jeitos.
Mas quando eu tentei fazer só pelo dinheiro...
Doeu.
Ficou pesado.
Me desconectei de mim.
E hoje, deitada na minha cama, percebi:
Dinheiro é incrível. Dinheiro é liberdade.
Mas... e se a liberdade também for fazer as coisas “só porque eu amo”?
(E se... nesse caminho, o dinheiro for só uma consequência?)
Talvez empreender nunca tenha sido sobre dinheiro.
Talvez... sempre tenha sido sobre mim.
🌟 P.S.: Tá tudo bem mudar de ideia no meio do caminho. Tá tudo bem abandonar velhos conceitos. Tá tudo bem começar de novo.
E se esse texto fez sentido pra você... guarda ele aí. Porque às vezes, a gente só precisa lembrar que viver não é só sobre correr. É também sobre... sentir.
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